É hora de fazer as malas.
Pra quem nunca esteve aqui,
até que a bagagem é grande.
Usar do fio que liga a minha história para abrir um novo braço nessa
ponte chamada crescimento. As concepções e dinâmicas familiares
podem repetir o mesmo molde, mesmo quanto estamos atentes.
Eu não quero repetir. Eu quero me livrar dos ciclos violentos para
poder me construir e também ressignificar o que já existe, já que
não consigo destruir. Chegou a hora de fazer as malas. Pra quem
nunca esteve aqui, até que a bagagem é grande. Levar a imagem de
quem eu me tornei, com todas as circunstâncias adversas, para o
coração. É sobre isso e não sobre refazer um passado que já passou.
O que tudo isso tem a ver com a foto do meu progenitor? Algo
sobre: deixar morrer o pai em si, para nascer o sujeito completo.
Em meu nome, me construir sujeita da minha própria história.

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